
Burnout: o que é, sintomas e como procurar ajuda
Burnout: o que é, sintomas, causas e como procurar ajuda para recuperar o equilíbrio emocional e prevenir o esgotamento profissional.
PSICOLOGIA
André Nogueira
8/7/20253 min read
O burnout tornou-se um fenómeno cada vez mais comum no mundo moderno, sobretudo em ambientes de trabalho exigentes e sob pressão constante. A Organização Mundial da Saúde reconhece o burnout como um “fenómeno ocupacional” resultante de stress crónico no trabalho que não foi gerido com sucesso, destacando que não se trata de uma condição médica, mas sim de um risco real para a saúde mental e física. Esta definição foi reforçada quando a OMS atualizou a classificação do burnout em 2019, sublinhando o seu impacto global (NPR).
O que é o burnout?


Burnout é um estado de exaustão física, emocional e mental causado por stress prolongado e excessivo, normalmente relacionado com o trabalho. Não se trata apenas de “cansaço”: é uma sensação de esgotamento, distanciamento emocional do trabalho e diminuição do desempenho profissional. De acordo com o MedPark Hospital, as pessoas afetadas sentem-se frequentemente incapazes de lidar com as exigências diárias e podem perder o entusiasmo ou o sentido de propósito em relação à carreira.
Sintomas de burnout
Os sintomas de burnout podem ser agrupados em três grandes áreas. Segundo a OMS e especialistas como a equipa do MedPark Hospital e da nilohealth, destacam-se:
Exaustão emocional e física: sensação constante de cansaço, fraqueza, falta de energia, distúrbios do sono, dores de cabeça ou problemas digestivos.
Despersonalização ou alienação: distanciamento ou indiferença em relação ao trabalho, colegas ou clientes, cinismo e irritabilidade.
Redução da realização pessoal: sentimentos de incompetência, baixa autoestima, desmotivação, dificuldade de concentração e queda no desempenho.
Além disso, podem surgir isolamento social, alterações de humor, aumento do consumo de álcool ou outras substâncias e problemas nas relações pessoais.


O burnout resulta geralmente de uma combinação de fatores, incluindo excesso de trabalho e responsabilidades, falta de controlo ou autonomia, ambiente de trabalho tóxico ou pouco apoio, pressão constante por resultados e dificuldade em conciliar vida pessoal e profissional. O NP Istanbul e a nilohealth sublinham ainda o papel do perfeccionismo e da dificuldade em dizer “não” como fatores de risco importantes.
Se não for tratado, o burnout pode levar a problemas de saúde física e mental, como insónias, depressão, ansiedade, doenças cardiovasculares e isolamento social. O MedPark Hospital alerta que a recuperação pode ser longa se não houver intervenção precoce.
Causas e consequências do burnout
O que fazer se sentes sinais de burnout?
Procura apoio: Fala com um psicólogo ou outro profissional de saúde mental. O acompanhamento psicológico pode ajudar-te a encontrar estratégias para gerir o stress e recuperar o equilíbrio.
Reavalia prioridades: Identifica o que está a causar mais pressão e, se possível, delega tarefas ou pede apoio.
Cuida do teu bem-estar: Mantém hábitos saudáveis de sono, alimentação e atividade física. Reservar tempo para lazer e descanso é fundamental para prevenir e recuperar do burnout.
Estabelece limites: Aprende a dizer “não” e a proteger o teu tempo pessoal.
Procura mudanças no trabalho: Sempre que possível, conversa com superiores sobre a tua carga de trabalho ou procura ambientes mais saudáveis. Estratégias de prevenção são destacadas por plataformas como a Monitask.
Tratamento do Burnout


Intervenções baseadas em mindfulness, terapia cognitivo-comportamental e mudanças organizacionais são eficazes na redução dos sintomas de burnout, de acordo com uma revisão publicada na PMC.
Lembra-te: o burnout é um sinal de que algo precisa de mudar, não um fracasso pessoal. Procurar ajuda é o primeiro passo para recuperares o teu bem-estar.
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